NOTA À IMPRENSA

Hoje, 06/12, a Associação Brasileira de Online to Offline (ABO2O), principal entidade representativa da economia compartilhada no país, tomou conhecimento sobre a decisão que julgou em primeira instância a ação proposta pelo Ministério Público do Trabalho em face da Loggi, um de nossos associados, determinando o registro como empregados dos condutores profissionais cadastrados na plataforma.

A ABO2O avalia que tal decisão é equivocada do ponto de vista técnico e social e que gera insegurança jurídica para a inovação e o empreendedorismo no Brasil. A autonomia garantida aos usuários cadastrados nestas plataformas da economia compartilhada não implica em ausência de direitos sociais, garantidos pela legislação para todo e qualquer trabalhador autônomo.

Característica essencial deste setor e deste novo modelo de negócio é a autonomia dos profissionais independentes cadastrados nas plataformas, os quais decidem com quais plataformas desejam atuar, bem como definem sua rotina, os dias e horários que desejam se conectar, de acordo com a sua conveniência.

Adicionalmente, a decisão proferida nos autos da Ação Civil Pública ajuizada em face da Loggi contraria o entendimento que vem sendo construído por diversos juízes da Justiça do Trabalho brasileira nas ações individuais que versam sobre o vínculo empregatício dos profissionais que atuam com plataformas de empresas da economia compartilhada.

Análise realizada pela ABO2O no primeiro semestre de 2019 evidenciou que 79% das sentenças proferidas em ações individuais relativas a setor da economia compartilhada não reconheceram vínculo empregatício entre os profissionais independentes e as plataformas. Na segunda instância, em sede de Recurso de Revista, 100% dos acórdãos proferidos até então mantiveram a decisão de primeira instância, no sentido de não reconhecer o vínculo empregatício.

O Superior Tribunal de Justiça já reconheceu que tais profissionais “atuam como empreendedores individuais, sem vínculo de emprego com a empresa proprietária da plataforma”. Da mesma maneira, o Supremo Tribunal Federal também já se mostrou favorável ao papel desempenhado pelas novas tecnologias ao julgar o caso relacionado aos aplicativos de ride-sharing.

Por fim, diante do retrocesso que esta decisão representa para o desenvolvimento econômico do país e para a geração de renda de milhares de profissionais, a Associação atuará para defender a livre iniciativa, acreditando ainda que a decisão será revertida pelas instâncias superiores.

Associação Brasileira de Online to Offline

RELACIONADOS

Quer ficar por dentro de tudo o que acontece no universo digital? O Digitalize Podcast recebe os principais C-levels do país!

ESTATUTO

Lorem ipsum pellentesque vitae class dapibus vivamus velit orci, cursus etiam duis purus pulvinar suspendisse feugiat risus, aenean platea purus ligula eget etiam sollicitudin. nullam vitae pulvinar mi risus cubilia tempus, vel vulputate condimentum diam velit erat quam, fames magna tellus non rhoncus. per vivamus magna aliquam justo fringilla sagittis mattis quisque, mi potenti convallis tellus imperdiet praesent nulla, scelerisque proin ligula vitae pulvinar at etiam. curae duis eu ut scelerisque ultrices magna pretium ullamcorper, quam cubilia molestie primis aliquam ad venenatis augue phasellus, consequat potenti curabitur cras nullam torquent molestie.

Desenvolvida e mentorada por membros do Movimento Inovação Digital, a Universidade Digitalize reúne as principais empresas digitais para te ensinar o passo a passo da digitalização do seu negócio. Se você quer aprender a vender um produto ou serviço em sites, redes sociais e aplicativos, seu lugar é aqui. Acesse materiais e aulas elaborados pelos líderes do ecossistema digital.