O Movimento Inovação Digital (MID), entidade com mais de 160 empresas inovadoras, realizou, no último dia 28, na sede da Olos, uma assembleia geral que abordou temas de fundamental importância para o ecossistema digital, reforçando seu compromisso com a evolução conjunta e o desenvolvimento setorial.
Abrindo a programação, o presidente do MID, Vitor Magnani, deu as boas-vindas, fez um overview setorial e atualizou os associados sobre as discussões acerca do trabalho por meio de plataformas digitais. “Estamos à disposição de todos que queiram participar mais ativamente desse debate, tanto por meio do nosso comitê de mobilidade, quanto pelo tributário ou trabalhista”, afirmou.
Em seguida, a líder do Comitê de Proteção de Dados do MID, Samanta Oliveira, falou sobre o PL 2338/23, que visa regular a Inteligência Artificial (IA) no País e atualmente em análise por uma Comissão Temporária Interna no Senado Federal. “É necessário um amplo debate sobre o tema, envolvendo todos os setores da sociedade”, destacou Samanta.
Atendimento ao consumidor
O encontro continuou com o painel setorial “Revisão do novo decreto do SAC: um debate sobre inclusão digital no atendimento e indicadores de eficácia”. Rodrigo Tavares, líder do Comitê de Customer Experience (CX) do MID, abriu o painel explicando que o tema, que já vem sendo discutido internamente no Comitê de CX, na prática interessa a todas as empresas, mesmo as não reguladas pelo governo federal, para quem vale o regramento.
“No fim das contas o cliente consome serviços tanto das empresas reguladas, quanto das não-reguladas. E essa régua de atendimento praticada nas reguladas, o cliente vai esperar o mesmo para todas as empresas”, disse.
Um dos principais pontos do Decreto do SAC é que ele prevê a obrigatoriedade da garantia de acessibilidade nos canais de atendimento. “Hoje possuímos soluções tecnológicas para atender pessoas com necessidades especiais de uma maneira muito barata e acessível. Para um bom atendimento, o mais importante é se colocar no lugar dessas pessoas, com muito respeito”, frisou Paulo Godoy, CEO da Olos.
Para Vitor Morais de Andrade, vice-presidente do IPS Consumo, é preciso ficar atento aos impactos do decreto nas empresas. Dessa forma, “adotar instrumentos legais que minimizem custos regulatórios e melhorem a qualidade do serviço para as pessoas é fundamental”.
No final do evento, Leandro Campos, líder do Comitê de Controle, Auditoria e Risco do MID, e Rick Barrada Badra, consultor especialista em ESG, falaram sobre ESG e compliance, além de alguns dos objetivos do comitê.