O cenário de inovação na América Latina tem testemunhado uma transformação notável, com o Brasil emergindo como o protagonista dessa mudança. De acordo com o Índice Global de Inovação (GII) de 2023, o Brasil não apenas ultrapassou o Chile para se tornar o país mais inovador da região, mas também melhorou sua posição global, subindo cinco degraus para ocupar a 49ª posição. Este avanço é um reflexo do dinamismo e do potencial inovador que fervilha no país, impulsionado significativamente pela contribuição das 16 empresas unicórnio que, juntas, representam 1,9% do PIB nacional.
Este feito notável destaca não apenas a força do empreendedorismo brasileiro, mas também a capacidade do país de transformar desafios em oportunidades de crescimento. A ascensão do Brasil no ranking global é resultado de um ecossistema que valoriza a inovação, apoiada por políticas públicas estratégicas e um investimento consistente em startups e tecnologia. No entanto, o relatório do GII 2023 também chama a atenção para os desafios que persistem, notadamente o “débito tecnológico” que muitas empresas enfrentam devido a investimentos inadequados e ao uso insuficiente da tecnologia.
Este débito tecnológico é um obstáculo significativo, mas não intransponível. Superá-lo requer uma abordagem multifacetada que inclui, além do aumento dos investimentos em tecnologia, mas também garantia que seu uso seja otimizado através de todo o tecido empresarial brasileiro. O relatório sugere que há um potencial inexplorado enorme no Brasil para melhorar ainda mais seu ecossistema de inovação, sugerindo uma rota clara para o país não apenas manter sua posição de liderança na América Latina, mas também escalar no ranking global.
O Brasil teve uma melhoria de cinco posições em relação ao ano passado.
O salto no ranking é atribuído a uma combinação de fatores, incluindo o crescimento robusto de empresas inovadoras, investimentos em startups e políticas públicas que incentivam a inovação, o que o destaca não apenas por sua posição absoluta, mas também pelo ritmo acelerado de sua progressão no índice.
Para continuarmos na trajetória ascendente na inovação, é crucial uma maior colaboração entre o setor público, as universidades e as empresas privadas. Políticas que incentivem a pesquisa e desenvolvimento, junto com um investimento contínuo em educação em ciências e tecnologia e infraestrutura digital, são fundamentais para este esforço. Através dessas iniciativas, o Brasil pode transformar seu débito tecnológico em crédito inovador, pavimentando o caminho para um futuro mais brilhante e sustentável.
A ascensão do Brasil no índice é um chamado à ação para todos nós que fazemos parte do ecossistema de inovação, incentivando-nos a trabalhar juntos para explorar todo o potencial inovador do país.
A nossa história no Índice Global de Inovação de 2023 é uma prova do que é possível quando se combina determinação com inovação. Ela nos inspira a seguir em frente, com a convicção de que, ao unirmos forças e focarmos em superar os obstáculos, podemos não apenas enfrentar os desafios atuais, mas também abrir novos caminhos para o crescimento e desenvolvimento. O futuro digital do Brasil está em nossas mãos, e juntos, podemos moldá-lo para se tornar ainda mais inclusivo, sustentável e inovador.
