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Estudo revela que 277 hectares de área podem ser usados na ampliação do espaço público em São Paulo

MID e Instituto Cordial trazem uma análise da infraestrutura, das atividades urbanas e segurança viária da cidade

O Movimento Inovação Digital (MID), entidade que reúne mais de 140 plataformas digitais, e o Instituto Cordial apresentam os resultados do estudo “Potencial de ampliação do espaço público para as pessoas: análise do leito carroçável excedente na cidade de São Paulo”. Entre as novidades que o levantamento traz, estima-se que uma área de cerca de 227 hectares no Município de São Paulo pode ser disponibilizada para ampliação por meio de intervenções viárias de aplicação simples. Para essa conclusão, foi usado um método de análise que levou em conta três variáveis centrais: largura do leito carroçável, largura da calçada e número de faixas de tráfego.

“O estudo é uma excelente ferramenta para que possamos discutir políticas públicas, com base em dados, com o poder público e a sociedade civil. Acreditamos que é possível construir uma mobilidade urbana do futuro, em que todos os setores possam se conectar. Com isso, é fundamental a análise dos dados para construção de cidades cada vez mais inteligentes com a ajuda da tecnologia e inovação”, comenta Vitor Magnani, presidente do MID. 

Um destaque do estudo é que se estima que uma área de cerca de 227 hectares no Município de São Paulo pode ser disponibilizada por meio de um conjunto de intervenções viárias de aplicação relativamente simples para ampliar o espaço público. Como comparativo, a área do Parque do Ibirapuera, por exemplo, é de aproximadamente 158 hectares.

De acordo com o levantamento, essas intervenções podem incluir algumas ações que já fazem parte do cardápio de políticas públicas implementadas pela Prefeitura de São Paulo:

  • Programa Rota Escolar Segura – caminhos seguros para acessar equipamentos de educação;
  • Programa Centro Aberto – espaços de convivência ao ar livre;
  • Calçadas Verdes – extensões temporárias de calçada;
  • Programa Ruas Abertas – ruas de lazer;
  • Programa Ruas SP – parklets, áreas onde são construídas estruturas a fim de criar espaços de lazer e convívio.

Para outras regiões, pode ser considerada, também, a adoção de políticas públicas transversais nesses espaços públicos em potencial, incluindo a implantação de parques urbanos, jardins de chuva, equipamentos públicos e habitação popular.

“A mobilidade urbana vem se transformando profundamente nos últimos anos e as novas tendências de transportes nos colocarão ainda novos desafios. O estudo mostra que há espaço disponível nas ruas para acolher estas novas formas de se mover e ocupar a cidade. Os dados ajudam a construção de políticas públicas baseadas em evidências como essa, auxiliando o poder público na necessária mudança de paradigma de cidades voltadas exclusivamente ao carro e à velocidade para cidades de fato seguras e sustentáveis”, comenta Luis Fernando Villaça Meyer, diretor de operações do Instituto Cordial. 

O estudo revela ainda novos dados para a cidade conseguir abraçar propostas de atividades, serviços e dinâmicas relacionadas aos espaços viários e aos deslocamentos na capital paulista.


O levantamento chegou a algumas conclusões:

  • 1/3 da extensão dos meios de quadra da cidade de São Paulo tem calçadas com larguras mínima recomendada e leito carroçável excedente, espaço que poderia ter outra destinação;
  • O espaço excedente somado, sem mudar a quantidade de faixas de rolamento para veículos, apenas redimensionando a largura destas faixas, é de 227 hectares, o equivalente a 20 vezes o Parque da Luz ou quase 2 vezes o Parque Ibirapuera;
  • As ruas de São Paulo têm, em média, 78 centímetros de largura excedente de leito carroçável;
  • Ocorrem mais sinistros de trânsito nas vias onde as calçadas possuem largura mínima recomendada e há espaço excedente no leito carroçável do que em outras vias da cidade, espaço que pode acolher intervenções para segurança viária;
  • O estreitamento das faixas de rolamento, mesmo sem reduzir a quantidade de faixas, pode contribuir para moderar a velocidade dos veículos, logo para a severidade dos sinistros de trânsito, e para distribuir o espaço urbano de forma mais equitativa.



Escute o Podcast ou confira o painel na íntegra:



A íntegra do estudo é pública e gratuita e está disponível clicando no botão abaixo:

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